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Campo Grande, segunda-feira, 11 de dezembro de 2023.
Diretoria da UEFA aguarda o desfecho da pandemia até o fim do mês para que possa nortear os rumos da competição (Foto: Arquivo)
Os dirigentes da União Esportiva do Futebol Amador (UEFA-MS) antevêem as dificuldades da pós pandemia causada pelo coronavírus – Covid-19 e, diante disso, aguardam o momento ideal de entrar em ação, no sentido de tentar manter sempre acessa as chamas do futebol amador na Capital do Estado.
Entre os assuntos da pauta, conta a realização da 3ª Copa Terrão, assunto esse que segue ainda em processo de “stand-bye” e conforme as informações do presidente da entidade Cleiton Ferreira, a programação quanto à realização da competição, oficialmente ainda está indefinida e para que o assunto possa ser enfocado com mais ênfase os diretores da entidade aguardam o fim do mês em curso e o início de maio para ter uma ideia geral ou mais concreta a respeito da realização.
Categórico, Cleiton admite que caso continue do jeito que se encontra no momento, ou seja, de total incógnita, a realização dentro dos moldes anteriores, será impossível.
Como se sabe, nas duas primeiras edições do evento, participaram em cada um deles, mais de 60 times, movimentando paralelamente todos os campos espalhados em todas as regiões da Capital, atraindo sempre milhares de pessoas.
A competição por si só, movimenta entre duas mil a duas mil e quinhentas pessoas, envolvidas diretamente na competição, entre jogadores, dirigentes, organizadores, gandulas e árbitros.
Mesmo tendo feito a afirmação quanto às dificuldades que poderão ser encontradas, caso permaneça o mesmo cenário da atualidade, Cleiton não descarta a realização, no entanto, sem as mesmas pompas e ostentações.
“Caso continue assim, dessa mesma forma, será difícil realizar a Liga Terrão (Campeonato), mas nada que possa impedir a realização do evento, mesmo porque, para fazer o futebol amador sempre encontramos muitas dificuldades, então nada além do comum”, disse o dirigente da UEFA.
Mas para que a competição será oficializada, Cleiton espera que tudo seja devidamente liberado e o “tudo” dito por ele, são os campos e o comparecimento dos torcedores que é a razão básica do evento futebolístico na Capital de MS.
“Caso os campos sejam liberados e a população possa circular normalmente, vamos nos reunir com os donos dos principais times da Capital, os que estiveram presentes nas edições anteriores, os organizadores dos campeonatos e juntos, elaborarmos a melhor maneira para realizarmos a competição que, como se sabe, caiu na graça da população e hoje os próprios donos dos times, nos cobram”, garantiu.
Participantes
Diante da incerteza que reina no momento quanto ao futuro, Cleiton não quis falar a respeito do número de participantes, pois para ele seria muito prematuro, mesmo porque, tudo ainda está indefinido.
“Não podemos falar nada ainda, pois não temos uma certeza absoluta”, afirmou.
Inscrição
De certo o tinha até a data da suspensão dos eventos em praças públicas e entre eles, o futebol, era o valor da inscrição, cuja ideia era cobra a taxa entre R$ 500 a R$ 600.
“Agora não sabemos. Como eu disse, teremos que aguardar e se tudo estiver devidamente liberado, dentro dos conformes, vamos convocar os donos dos times e organizadores e juntos, buscarmos uma solução.
Premiação
Nas duas primeiras edições a Copa Terrão ofertou prêmios em dinheiros “astronômicos”, fato esse que chamou a atenção praticamente de todos os times da Capital e até mesmo de outras cidades do interior, mas agora diante da nova realidade econômica que a Capital de MS e o país de forma geral, poderá enfrentar, a visão é outra e bem diferente, mesmo porque, mesmo com a realização do campeonato, nem todos os patrocinadores do passado, poderão estar ou poderão estar, mas com valores menores e com isso, Cleiton não descarta diminuir o valor da premiação. “Acredito que até mesmo o valor da premiação seja menor”, afirmou.
Arbitragem
Com a possível diminuição na cobrança da taxa de inscrição, bem como na faixa das premiações, a UEFA pretende também, solicitar a compreensão do Sindicato dos Árbitros, quanto à cobrança das taxas.
“Vamos nos reunir com o Sindicato (dos árbitros) e também da ARPA, entidade que normalmente os árbitros a ela ligados, apitam os jogos quando os mesmos acontecem na região norte da cidade.
Finalizando, Cleiton repetiu o que havia dito no início da reportagem que tudo será revisto a partir do momento em que o agravamento da doença que causou a pandemia no país seja menor, com tudo devidamente liberado pelas autoridades para não colocar em risco a saúde dos torcedores e das pessoas diretamente envolvidas.
“Por isso que eu disse, vamos aguardar o fim do mês e o início de maio, mas garanto uma coisa que o futebol amador na Capital acabar não acaba, mas sem dúvida, viverá novos momentos”, assegurou.
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